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Synchromax, GPS para marcapasso, implantes de CDI e CRT
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O que é Synchromax® e como ele mede a sincronia elétrica?

Synchromax®, permite analisar a sincronia elétrica na ativação cardíaca.
Mediante utilização do ECG de 12 derivações, ele realiza uma amplificação e média das derivações II e V6, expressões elétricas da parede septal e lateral do Ventrículo Esquerdo, respectivamente. Por meio da análise da variância cruzada, Synchromax® compara a direção do impulso, seu volume e a coincidência das deflexões intrínsecas de ambas as derivações e elabora matematicamente o Índice de Sincronia Elétrica. Nesse, o índice zero (0) é sincronia perfeita e conforme nos movemos em direção ao valor 1 a sincronia é perdida progressivamente: QRS síncrono de 0 a 0,4; dissincronia moderada de 0,4 a 0,7; e dissincronia grave de 0,7. Esse índice é gerado em tempo real, resultando em uma vantagem quando comparado a outros métodos de avaliação da sincronia elétrica cardíaca.

POR QUÊ SINCROMAX É DIFERENTE DE TUDO O QUE SE SABE NA AVALIAÇÃO DE SINCRONIA ELÉTRICA CARDÍACA

Os marca-passos cardíacos definitivos foram implantados desde o início no VD, mais precisamente no ápice do Ventrículo Direito (VD). Este local de implante foi escolhido considerando-se que era o mais adequado para evitar o deslocamento e garantir uma captura segura com bons limiares.

O efeito deletério da estimulação do ápice do VD na fisiologia da contração cardíaca foi repetidamente demonstrado por vários investigadores, assim como suas consequências desfavoráveis ​​no desempenho ventricular. Esse tipo de estimulação pode ter um impacto ainda maior em pacientes com insuficiência cardíaca, onde a perda de uma ativação fisiológica pode piorar o quadro clínico. A estimulação do ápice é uma estimulação “não fisiológica” uma vez que a ativação de ambos os ventrículos ocorre da ponta para a base, justamente de forma oposta à natural. Por isso, nas últimas duas décadas, tem-se buscado uma estimulação mais fisiológica, tentando estimular diretamente o sistema de condução de His-Purkinje ou uma área vizinha que garanta sua captura e conseqüente contração fisiológica do coração. Até o momento, a única forma de avaliar as propriedades da estimulação artificial e seu impacto na contratilidade cardíaca era o ecocardiograma. Este método apresenta limitações inquestionáveis ​​devido à complexidade de seu desempenho, dependência da habilidade do operador ou da qualidade técnica do método, sendo muito dificultoso ou não podendo ser utilizado durante o implante.

A chamada estimulação "fisiológica" tem o objetivo de reproduzir uma ativação o mais natural possível e até mesmo corrigir defeitos adquiridos, como bloqueios de ramos que podem alterar a função cardíaca. Porém, até o momento, a única forma de avaliar as características da estimulação era mediante métodos indiretos, como a ecocardiografia.

Já com o Synchromax® as características da estimulação podem ser avaliadas de forma simples e rápida, o que nos permite verificar se a ativação do lado direito do septo interventricular e da parede lateral do ventrículo esquerdo são ativadas simultaneamente e fisiologicamente, objetivo principal da ressincronização cardíaca. Por meio de um índice matemático de comparação cruzada das variâncias das derivações II e V6, o Índice de Sincronia Elétrica, fornecido instantaneamente pelo equipamento, é possível saber se o local escolhido para a estimulação é o mais fisiológico possível. A validação do Índice de Sincronia Elétrica fornecido pelo Synchromax® há muito tempo foi demonstrada por estudos com registro da pressão intracardíaca e ultrassonografia Doppler.

É possível ressincronizar sem avaliar a sincronia elétrica cardíaca antes e depois?

Na prática diária, presume-se que todo distúrbio de condução ou bloqueio de ramo implica em dissincronia elétrica e, consequentemente, em anomalia da contratilidade miocárdica que leva à insuficiência cardíaca. No entanto, é um equívoco, uma vez que metade dos bloqueios de ramo direito e esquerdo, ou outros distúrbios inespecíficos, não produzem dissincronia ou a produzem apenas em grau leve.

Portanto, na presença de um distúrbio de condução, o comportamento mais comum é tentar ressincronizar o coração com um método conhecido. O curioso é que nem após a aplicação da referida terapia se verifica se há ou não uma mudança benéfica na ativação elétrica ou na contração mecânica do coração.

Os estudos multicêntricos mais conhecidos mostram que a duração do QRS antes e depois das terapias de ressincronização convencionais são idênticas. O estudo com Synchromax® é uma verdadeira inovação por ser um método simples, utilizando um ECG de 12 derivações e um algoritmo especial que faz uma comparação da variância cruzada de II e V6, expressões da ativação septal direita e da parede lateral do ventrículo esquerdo (VE) que permite elaborar um Índice de Sincronia Elétrica que nos informa se ambas as paredes do VE se contraem seguindo um padrão de ativação fisiológica.

O Synchromax® permite:
a) determinar se há dissincronia na ativação basal.
b) durante o implante de um dispositivo, podemos saber se o local onde fixamos o cateter permite uma ativação síncrona, e
c) no acompanhamento clínico, podemos fazer modificações na programação dos dispositivos, o que nos permite proporcionar a melhor sincronia possível.

Assim, o uso de Synchromax® é a forma mais racional de evitar a dessincronização com a estimulação convencional ou a ressincronização de um paciente não sincronizado.

A estimulação fisiológica (hissiana ou para-hissiana) é muito simples com Synchromax®

A estimulação fisiológica quer por estimulação do feixe de His (seletiva) quer pela captura indireta do sistema His-Purkinje (não seletiva) tem sido proposta atualmente como o modo de estimulação fisiológica alternativo à estimulação do ápice. Contudo, a obtenção de um QRS estreito idêntico ao basal parece ser o único testemunho da estimulação fisiológica. Porém, o uso do Synchromax® permite verificar a ativação elétrica simultânea da parede septal e lateral do ventrículo esquerdo, demonstrando que não há atrasos na ativação do ventrículo esquerdo e que ele é ativado da base para o ápice, condições essenciais para conseguir uma contração fisiológica, mesmo que o QRS seja mais largo (estimulação não seletiva). O uso do Synchromax® permite reduzir os tempos dos procedimentos, seja com bainhas e eletrodos especiais ou com cabos convencionais e fornece instantaneamente uma curva, com um Índice de Sincronia Elétrica exclusivo que nos permite saber rapidamente se estamos realizando uma estimulação fisiológica. Synchromax® é uma ferramenta indispensável na batalha contra a dissincronia.

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